Sobe e desce
as vezes grande
as vezes pequena
Cobre o sol
Cobre a lua
É de algodão
ou não?
Como é que em dia ensolarado
se refresca?
Como é cair e ser pisado
no chão?
Nas poças se juntam
E voltam ao céu!
(Acabei de ganhar este poeminha da minha linda poeta Laura Cavallin Veloso)
terça-feira, 29 de dezembro de 2015
quarta-feira, 23 de dezembro de 2015
Não posso perder
Não posso mais perder
Meu amigo
Consegue compreender?
Não assim
Sem volta
Sem explicação
Ah, sim
Conheço a dor
De querer voar
Num vôo pleno
Anestésico
Pensa que de tua anestesia
Outros por você sentirão
E que por mais que tudo esteja escuro
Latejante
Insuportável
Amanhã o sol volta a brilhar
Nada é eterno
Nenhuma dor é para sempre
Só a ausência
Não sei mais perder
Não quero perder mais
Nenhum amigo
Meu amigo
Consegue compreender?
Não assim
Sem volta
Sem explicação
Ah, sim
Conheço a dor
De querer voar
Num vôo pleno
Anestésico
Pensa que de tua anestesia
Outros por você sentirão
E que por mais que tudo esteja escuro
Latejante
Insuportável
Amanhã o sol volta a brilhar
Nada é eterno
Nenhuma dor é para sempre
Só a ausência
Não sei mais perder
Não quero perder mais
Nenhum amigo
domingo, 13 de dezembro de 2015
Lançadas
Lanço minhas flechas
Em meu cavalo de aço
Penso trilhar em minha escadaria
Para o céu
Mas as portas de nuvens a trancaram
Para mim
Lanço a primeira
Meus olhos ardem
Lanço a segunda
Minhas lágrimas secam
Lanço a terceira
Que é feita de poemas e ilusões
Desisto e já sem flechas
Reflito na existência
Quero recolhe-las
Descubro que já não
Há volta
Às flechas lançadas.
Em meu cavalo de aço
Penso trilhar em minha escadaria
Para o céu
Mas as portas de nuvens a trancaram
Para mim
Lanço a primeira
Meus olhos ardem
Lanço a segunda
Minhas lágrimas secam
Lanço a terceira
Que é feita de poemas e ilusões
Desisto e já sem flechas
Reflito na existência
Quero recolhe-las
Descubro que já não
Há volta
Às flechas lançadas.
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